A tempos eu ando devagar
Ladeado pelo meu velho cão
Ambos abismados por tudo
A tempos eu ando devagar.
Hoje eu amo o sol
Já não mais o temo
Nem às linhas que ele desenha em mim
Hoje sou amigo do sol.
Agora o cheiro da pele importa mais que o choque
E o frio na barriga é degustavel
Agora eu não preciso entender o amor.
É doce andar de chinelos
E não combinar com nada
E andar devagar
Hoje, eu, meu velho cão e a estrada.
Você só saberá quando envelhecer.