Até que ponto podem os sentidos?
Quantos estímulos eles carregam?
Quanto do mundo eles suportam?
Até que ponto são excitados?
O que, em mim, é sensação?
De onde vem tudo isso?
Até que ponto sou omisso,
Ao não ouvir meu coração?
Como experimentar todo sentimento,
Se me fogem da memória,
Protelando a
minha história,
Esvaziando o momento?
Só eu louco experimentaria,
Tudo aquilo que sinto,
Tendo o senso extinto.
Seria eu nervo exposto,
Tudo eu sentiria,
Teria o banquete posto,
E Roma, nua, queimaria.