Sou o repositório de tudo o que em mim se encerra.
Sou conteúdo e substância.
Mas também sou quem degusta.
Não é recomendável a partilha.
Dou-me o prazer do silêncio,
Ou o seu benefício.
Tudo o que guardo não existe.
Nem lobo nem matilha.
E fico eu atrás da minha árvore.
E observo quem não sabe quem é.
E observo quem não sabe que tem.
Saboreio o sabor de quem sou.
Para que um sentido para a vida?