terça-feira, 7 de julho de 2015

Fronteiras

O homem é um animal finito,
Amaldiçoado com a infinita vontade.
Denso de vaidade,
O homem é um grito.

Raso sussurro pelo que desconhece.
O choro pela cegueira.
A procura pela maneira.
O homem desfalece.

O homem é a perene queda,
Mirando o que é desejado,
O homem sonha-se alado,
Sentado sobre uma pedra.

Precisa o homem de Deus,
Sem ele não sobreviveria,
Sobre os delírios seus.

O homem é condenado
A olhar, enfadado,
Para os limites que cria.

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