quarta-feira, 15 de julho de 2015

Brinde a Schopenhauer

Aos poetas meu cálice de cicuta,
Aos filósofos o fél do conhecimento,
Tudo o que produzem é ao vento.
Somente ao louco o mar escuta.

Ao triste o melhor vinho,
Só ele está acordado,
Sente a febre extasiado,
Sabe que sofre sozinho.

Aos dias a noite escura,
A brisa sal e fumaça,
A pedra muita vidraça.

Homem auto-insuportável,
Ser anti-sustentável,
A ti dou a loucura.

A mim nem vinho ou cicuta,
Aliviará aquilo que sinto.
A mim que azedo a palavra,
A melhor taça de absinto.

E que nietzsche o tenha.

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