sábado, 22 de agosto de 2015

Horizontes

A cidade se enfeita com uma fita de fumaça vermelha,
E espera o abraço da noite,
E as lembranças daquilo que já não tenho vem à janela comigo.
Para os saudosos profissionais a noite é uma armadilha,
Que, presos nela, clamam por abrigo.
A noite sempre chega como um longo fechar de pálpebras.
Um sonho vigilante sobre casas absortas,
Que guardam felizes os que não sofrem saudades.
Os que amam amores fáceis,
Feitos de fútil rotina.
Eles tem sorte,
Dormem impossíveis,
E nem imaginam que a noite só termina...quando eu durmo.

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