Tenho no coração compartimentos,
Quartos vagos,
Decorados com sentimentos,
Alguns habitados.
Sopra neles um vento,
Que evidencia o vazio,
Um vento frio,
O não movimento.
La fora os amores dobram,
Como sinos,
Metálico bronze ao sol,
Algazarra de meninos.
Tanto espaço em mim,
Tanto amor la fora!
Tudo é tanta demora,
Em abrir as janelas.
O amor me faz maior que o universo.
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.