Escuro, escuridão,
Cheiro de terra,
Chão,
Gosto de barro,
Barro nas mãos,
Escuro, escuridão.
Vento, ventania,
Cheiro de chuva,
Maresia,
E aquilo que serei um dia.
Escuro, escuridão,
Luz da lua, lua cheia,
Meia noite, noite e meia,
Luz e solidão,
Eu andando, sozinho,
Sem destino, só caminho.
Escuro, escuridão,
Eu obscuro, a procura de mim,
Sempre e sem fim,
Fugindo do espelho,
Fuga do que já fui.
Escuro, escuridão,
Substrato solidão,
Eu ventando no chão,
E chovendo, chovendo. ..
À dor, in memoriam .
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.