quinta-feira, 18 de junho de 2015

Ébrio

Da janela da minha casa,
Da janela da minha vida,
Pela janela da minha alma,
Eu vejo as luzes da cidade,
A chuva acalma mas a alma,
Clama.
As luzes são os fantasmas do passado,
Eu passei por lá,
Por lá deixei "alguens",
Molharam o meu caminho com lagrimas.
Ouço soluços nos trovões,
A alma clama.
Sinto o cheiro de terra
Molhada e da saudade
Que causei.
O vento me esbofeteia,
Me admoesta por tudo.
Maldita memória!
Porque não me abandona?
A alma clama.
Me lembro do que posso ter perdido.
Perdi?
Nunca saberei.
A chuva me molha. ..
Ou serão as lágrimas eternas?
A alma...
Clama.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.