Todo poeta é sereno,
Da vida conhece o chão.
Todo poeta que existe,
É palavra e solidão.
Nenhum poeta ama,
Sabe que o amor não existe,
Todo poeta clama,
Todo poeta é triste.
Todo poeta é signo,
Nem só de palavra é feito,
Todo poeta é menino,
Nascido não do útero,
Do peito.
Todo poeta é alheio.
Valente, amigo da dor.
Sabe a que a vida veio.
Vai onde ela for.
Todo poeta é vagabundo,
Nenhum é deste mundo...
Nenhum.
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.