O universo é profícuo em ofertas,
Me afoga em possibilidades,
Probabilidades incertas,
Inteiras e meias verdades.
Atiça em mim desejos,
Vontade do que é fútil,
Do juízo faz lampejos,
Indiscernivel torna o útil.
Tantas cores, tantas formas,
Tantos cheiros e sabores,
Possíveis caminhos e amores,
Convidam a fugir às normas.
Deliciosos pecados,
Que meus sonhos alimentam,
Doces e criminosos atos,
Que ao espírito atormentam.
Pobre eu, homem perdido,
A mercê dessa fartura,
Pelos Deuses condenado,
A eterna e insana procura,
Entre o tanto ofertado,
A final saciedade.
domingo, 29 de março de 2015
Festim
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.