terça-feira, 17 de março de 2015

Carinho

Mãos nos meus cabelos,
Afagos,
Suave balançar da rede,
E a brisa,
Me afaga.

Doces olhos de mãe,
Doce pele da mão,
Na salgada pele,
Minha,
Que se funde a dela.

Calor, o morno calor,
E o cheiro de leite,
Colo,
E o suave balanço,
Da cadeira.

Roupa limpa,
Cheiro,
Nuvem branca,
E flores,
Mansos odores,
Mansa a vida,
Segue um destino,
De mansinho.

Um silêncio bom,
Uma aragem boa,
E a paz da certeza,
Da infinitude de tudo,
O que é bem,
E cheiro, e som e saliva,
De quem me ama.

Um comentário:

Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.