quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Tribal

Soam tambores de guerra,
E a voz do sangue ecoa no homem.
Ancestrais forças vindas da terra,
Ditam os deveres que o consomem.
No ímpeto em proteger o que lhe é dado,
E por guardião tendo-se feito,
Faz-se finado antes que entregue,
Da natureza o que lhe é confiado.
Soam na noite tambores de guerra,
Dormem crianças e mulheres,
Ha acordado somente o homem,
Guardião de seus amores.
Deve o guerreiro andar com lobos,
Aprender com eles sobre instintos,
Os tribais e eternos verbos,
Emanados de velhos espíritos.
A lamina afiada é  seu instrumento,
A ira sua energia,
O medo a ele teme,
O amor é seu argumento,
Para o ataque impiedoso,
Aos que ao seu sangue atacam,
E se mantém corajoso,
Apesar dos que o cercam.
Nunca temerá a morte,
E nem da ira a chama,
Sera desperto e forte,
Protegendo a quem ama.
Soam tambores de guerra,
Uivam à lua os lobos,
Pisam guerreiros a terra,
Dormem seguras às tribos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.