Eu tenho saudades de coisas que nunca vi.
Anseio por amores improváveis.
Procuro sempre por caminhos,
Que me dêem um destino.
Sou peregrino.
Menino que caça pipas.
Velho que sonha a infância.
Moço apaixonado,
Sofrendo por não ser amado, amando a dor mais que a moça.
Há em mim uma ânsia
Por simplificar tudo.
Simplifico o meu mundo.
Difícil só os outros.
O tempo passa e ao passar alimenta a saudade,
De coisas que nunca vi.
Eu simplifico a saudade,
E tranformo num arremedo de poesia,
Pra que alguém leia a saudade minha.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.