sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Idéia!

Nasce do nada,
Ou melhor,
Nasce de recônditos acontecimentos,
Que eu mau imagino,
Rebelde, arredia,
Tenta fugir a todo momento.
Olho para o lado,
Me distraio e la vai ela se esconder,
Insiste em desaparecer.
Me deixa atordoado,
Atormentado pelo medo,
De perde-la,
E de ser ela encontrada por outro,
Morro de ciumes,
Quisera te-la em um claustro,
Fechada sob meu jugo,
Só isso eu quisera,
Em meu transe febrífugo
Pura utopia,
Sobre ela não tenho,
O poder que queria,
Pois não tenho à ela,
Ela e que a mim,  tem.

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