segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ócio

Eita preguiça danada,
De sair dessa cama!
Tivesse aqui quem me ama,
Jamais teria acordado.
Deixava meu corpo colado,
Enramado como cipó enrama.

Preguiça é coisa de gente,
Feliz e de bem com a vida,
Que não oferece guarida,
Pra aquilo que é premente,
Premente pra quem tem preguiça,
É o prazer que a preguiça,
Oferece pra gente.

Um bate papo gostoso,
Jogando conversa fora,
Falando amenidades,
A gente esquece à hora,
Que passa despercebida,
Levando adversidades,
Deixando a calmaria,
Necessaria para que o dia,
Seja vivido  agora.

O amanhã ainda não veio,
O ontem ja foi-se embora,
O hoje é o que existe,
E nos traz o devaneio,
Daquele que deita na rede,
E sonha com o agora,
Pois o amanhã ainda não veio,
E o ontem ja foi embora.

Um cafezinho quente,
Muita risada gostosa,
O mundo anda devagar,
À hora passa dengosa,
E a doce malemolência,
Nos traz a sapiência,
Daquilo que é bom pra gente.

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