Rostos, milhões de rostos.
Cada um com uma vida,
Implícita em si a despedida,
Vida de prazer e desgosto.
Tempo, sempre pouco tempo.
Raro, escasso e delicioso.
Suave, imperceptível e insidioso.
Castigo dos Deuses do Olimpo.
Vida que se degrada com o tempo,
Tempo que abrasa a vida,
Saudade, dor e partida.
De tanto viver que eu tento,
Prender a vida passada,
Torno o esforço em nada,
E perco a vida para o vento.
A vida passa ou eu passo por ela?
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.