segunda-feira, 25 de maio de 2015

Existencialismo

O que ha na proxima esquina,
Que ainda não percebo?
Qual será a minha sina?
O que me será dado?
Quem define o que recebo?
Qual é, dos Deuses, o objetivo,
Ao me dar a incerteza?
Onde está o motivo,
Para tal vilania?
Pode o filho de homem, um dia,
Não viver angustiado,
Pelos medos que consomem,
O alento que lhe é dado?
Qual será o caminho,
Da perene segurança?
Quais opções eu tenho?
Quais seriam às esperanças?
Sofro eu de existência,
Doença do futuro,
Vítima da consequência,
Ignorância do porvir,
Horizonte obscuro.
Condenado a existir.

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