domingo, 26 de abril de 2015

Melancholia

La vem a tarde de domingo,
Com sua indefinível saudade,
E incomoda vontade,
De coisas que já se foram.
Vem se arrastando a tarde,
Atrás do sol preguiçoso,
Vem sem fazer alarde,
Me lembrando,
E ao me lembrar traz a querença de asas.
Passa por mim,
A tarde de domingo,
Como se eu não estivesse,
Sem eu perceber em mim tece,
A trama dolorida da melancolia,
E torna a saudade, poesia.
Sou um pássaro sem asas.
Como asas eu queria!
Então eu voaria atrás do sol,
E não haveria entardecer,
Seria um eterno amanhecer,
Eu, o sol e a poesia.....saudade nunca mais. 

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