sábado, 17 de janeiro de 2015

Avesso

...Ha sempre o avesso,
Que me amedronta.
Ha sempre o medo do oposto,
A rastejar no escuro,
Ao  ranger das portas,
Tocando o meu rosto,
Dedos de osso duro,
O frio medo da afronta.
Ha sempre o medo ,
De não dar certo.
Ha sempre o mesmo medo
E a mesma esperança,
Nos dois pratos da balança. A qual sigo se é incerto,
O futuro dos meus planos?
De sonhos são os planos,
E sonhados os seus frutos.
Eu sonho com o avesso do avesso,
E espero que a sorte advenha,
Que o medo,
Medo de mim tenha,
E que me seja dado o que mereço,
Pois ha sempre o medo do avesso,
E a esperança do avesso do avesso. ........

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