Ha algo onde não pousam às vistas,
Algo iluminado que se esconde,
Algo que está não se sabe onde,
Coisas, porém, não previstas.
O real é aquilo que não se percebe.
É o mundo do inusitado.
Aquilo que está ao meu lado,
Mas que minha mente não concebe.
Sou cego para o mundo,
E saber é uma ilusão,
Um sonhar amplo e profundo.
De que me servirá a visão,
Se o órgão que ve tudo
É o obtuso coração?
Os meus olhos servem para produzir a beleza que eu mesmo crio, Deus que sou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.