sábado, 13 de agosto de 2016

Oculto

Ha algo onde não pousam às vistas,
Algo iluminado que se esconde,
Algo que está não se sabe onde,
Coisas, porém,  não previstas.

O real é aquilo que não se percebe.
É o mundo do inusitado.
Aquilo que está ao meu lado,
Mas que minha mente não concebe.

Sou cego para o mundo,
E saber é uma ilusão,
Um sonhar amplo e profundo.

De que me servirá a visão,
Se o órgão que ve tudo
É o obtuso coração? 

Os meus olhos servem para produzir a beleza que eu mesmo crio, Deus que sou.

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