Levantai, filhos meus,
Os olhos da terra,
E olhai para o horizonte,
Que o futuro encerra.
É lá que está o meu desejo
Da tua bem-aventurança.
Coisas que sonhei p'ra vós
Quando éreis esperança.
Ouvis, frutos meus,
Tão rígidos conselhos.
Sigais meus austeros passos,
Tenhai-nos como espelhos.
Pois sou eu portador da lei
E construtor de limites.
Guardai como ouro o que vos digo,
Para que não advenham dias tristes.
Façais das minhas bênçãos
Vossos caminhos
E vossas armaduras do meu labor.
Pois nunca sentirei-vos sozinhos
Se reconhecerdes o meu amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.