Como os astros imutáveis se movendo.
Sempre a mesma órbita previsível,
Trazendo a sempre previsível segurança.
Em todas as noites haveriam luzes de Natal.
Todas às horas trariam os júbilos da meia noite.
Repetidas vezes sentiríamos os braços a nós abraçarem.
E o cheiro das comidas feitas por mulheres transbordantes de amor.
Haveria descanso do trabalho em todos os dias seguintes.
E ficaríamos acordados até tarde como crianças sapecas.
A alegria dos presentes debaixo da árvore se renovaria,
Assim como às promessas e esperanças.
A loucura e o caos seriam os feriados.
A pressa e às obrigações seriam eventuais.
E, para ninguém dizer que me esqueci da rima...
Quase todos os dias seriam natais.
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