De mãos dadas, nós três.
Eu esperançoso e sozinho
A procura do amor que perdi.
Vagando aqui e ali me deparei
Com novos amores evanescentes,
Repentes de esperança,
Expectativas e calores.
Tantos nomes tinham
Meus amores!
Tantas Veras e Marias
Divas, Lúcias, Luzias
E tantas outras e
Em tantos outros colos procurei,
E em muitas outras vidas encontrei
O amor que me fugia.
De tanto perder o amor
Que eu queria adquiri o vício
De perder quando o encontrava...
E perdia.
E assim ia eu pela vida
E a vida ia.
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.