E assim seguimos querendo.
Amando o que não temos.
Aquilo que, no passado, tínhamos.
Tudo o que jamais teremos.
Seguimos acordando cedo,
Escovando dentes,
Seguimos contentes,
Seguimos com medo.
Esperamos uma paixão
Pois o amor matou o amante.
Parece ja não ser o bastante
A pele na pele da mão.
Esperamos um sábado a noite,
Um convite para jantar,
Nossa melhor imagem num olhar.
De alguém um beijo, um presente.
E quando não formos mais visíveis,
E quando chegar a idade,
Não nos levará a velhice porém,
Sim, a saudade.
E assim seguimos querendo.
Amando o que não temos.
Aquilo que, no passado tínhamos.
Tudo o que nunca teremos.
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Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.