segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Dia

A tempos eu ando devagar
Ladeado pelo meu velho cão
Ambos abismados por tudo
A tempos eu ando devagar.

Hoje eu amo o sol
Já não mais o temo
Nem às linhas que ele desenha em mim
Hoje sou amigo do sol.

Agora o cheiro da pele importa mais que o choque
E o frio na barriga é degustavel
Agora eu não preciso entender o amor.

É doce andar de chinelos
E não combinar com nada
E andar devagar
Hoje, eu, meu velho cão e a estrada.

Você só saberá quando envelhecer.

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