A tempos eu ando devagar
Ladeado pelo meu velho cão
Ambos abismados por tudo
A tempos eu ando devagar.
Hoje eu amo o sol
Já não mais o temo
Nem às linhas que ele desenha em mim
Hoje sou amigo do sol.
Agora o cheiro da pele importa mais que o choque
E o frio na barriga é degustavel
Agora eu não preciso entender o amor.
É doce andar de chinelos
E não combinar com nada
E andar devagar
Hoje, eu, meu velho cão e a estrada.
Você só saberá quando envelhecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ola. Obrigado por ler e comentar. A arte é a expressão das angustias humanas e este blog é um espaço de reflexões e, com a sua participação caro leitor (a), um espaço para o debate filosófico existencialista. Peço a você que comente criticamente, expresse a sua opinião, recomende o blog e, para pareceres de foro intimo ou pessoal utilize o meu email. Um grande e poético abraço.